Diagnóstico da enxaqueca Dr Eduardo Borges
Em geral, o diagnóstico da enxaqueca não é obtido por meio de exames normais. Aliás, é muito comum o relato de pessoas que já fizeram diversos exames normais e não entendem como apresentam tantos sintomas incapacitantes.
Erroneamente, interpretam que se o exame é normal, é porque elas não têm nada ou que o seu problema é um mistério que médico nenhum descobre, pois não apareceu em nenhum exame.
Sendo assim, vamos entender como é feito o diagnóstico de enxaqueca.
1. Por que a enxaqueca não aparece nos exames mais comuns?
2. Qual o exame para diagnosticar enxaqueca?
2.1 Qual especialista pode fazer diagnóstico de enxaqueca?
A grande verdade é que muitas doenças não aparecem em exames convencionais. Não porque ela não exista, mas simplesmente porque esses exames não são capazes de detectar essas alterações. É exatamente isso que acontece com a enxaqueca.
Os exames mais comuns e que não são capazes de detectar as alterações químicas que acontecem no cérebro de quem tem enxaqueca são:
Aqueles exames geralmente disponíveis apenas em ambientes de pesquisa, como ressonância magnética funcional, PET e SPECT , é que mostram que o cérebro de quem tem enxaqueca apresenta certas diferenças quando comparado àqueles que não tem essa condição.
Dito isso, é possível, com grande grau de certeza, obter o diagnóstico da enxaqueca baseado na história do paciente através dos seus sinais e sintomas.
No entanto, a análise dos sintomas e do histórico de cada paciente deve ser criteriosa e técnica, afinal há outras causas de dor de cabeça e a enxaqueca é apenas mais uma delas.
Logo, esse diagnóstico deve ser feito pelo neurologista e jamais o paciente deve se autodiagnosticar.